quarta-feira, 1 de junho de 2011

Fichamentos

Fichamento de citação
 Artigo 1
 Sexualidade da pessoa com síndrome de Down

Talita Borges Castelãoa, Márcio Ruiz Schiavob e Pedro Jurberg.Sexualidade da pessoa com síndrome de Down
Rev Saúde Pública 2003;37(1):32-9

 “Descoberta em 1866 por John Langdon Down, a síndrome de Down (SD) é a alteração genética mais comum entre humanos. Essa cromossomopatia provoca mais deficiência mental que qualquer outra doença. Estima-se que o Brasil tenha cerca de 110.000 (Lima,9 1996) afetados que exigem tratamento e atenção especializados.”(p. 33)         

“As alterações da SD resultam, em 95% dos casos, da presença de um cromossomo extra, o de número 21. Os 5% restantes referem-se aos casos de translocação e mosaicismo (Antonarakis,1 1991). A possibilidade de nascer uma criança com síndrome de Down aumenta principalmente com o avanço da idade materna: em torno dos 20 anos é de 1:1500, subindo para 1:380 aos 35 anos e para quase 1:28 aos 45 anos.” (p.33)

“Apesar de não haver cura para a síndrome de Down a qualidade de vida dessas pessoas tem sido melhorada significativamente.” (p.33)

“(...) Ao se tratar o tema sexualidade a masturbação foi uma manifestação bastante citada. Os pais não estão aptos a lidar com ela.” (p.34)

“Para alguns profissionais a vivência da sexualidade vai seguir o padrão que a família adotar. Isso também tem ligação com a religião da família. Gherpelli5 (1995) coloca que as características próprias de uma pessoa com deficiência mental não são os únicos fatores limitantes na vivência da sexualidade. O desenvolvimento psicossexual vai sofrer influência das circunstâncias de vida nas quais ele se encontra” (p.35)

“Sexualidade independe de deficiência. Assim, a pessoa com síndrome de Down, tem direito a viver e experenciar sua sexualidade de modo gratificante, à semelhança dos indivíduos comuns. Isto somente será possível se as pressuposições pessoais forem abandonadas e o respeito pelo outro for suficiente a ponto de permitir que ele viva plenamente como um ser humano.” (p.38)

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